A saga dos PERRELA sempre foi muita falada e famosa. Por moças a gastrônomos. Seja na salchichas, no grito de gol do futebol, nas boquinhas da administração estadual ,federal e na inovação de agora, quando entraram pó. Confirma-se aqui a verdade do ditado e da sina: A família PERRELA,ontem e hoje, eles sempre estiveram nas BOCAS! E agora também no nariz, no pó! Ta na cara que evoluíram !
Em depoimento à Polícia Federal do Espírito Santo (PF), o piloto do helicóptero do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD), Rogério Almeida Antunes, afirmou que sabia que transportava mercadoria “ilícita” na aeronave. A declaração é contrária ao do seu advogado, Nicácio Tiradentes, que nega que seu cliente sabia do frete ilegal.
Além da versão contraditória entre piloto e advogado, Rogério e o co-piloto Alexandre José de Oliveira Júnior também deram explicações diferentes à PF.
Rogério disse que foi “pressionado” pelo co-piloto a aceitar o transporte e que receberia R$ 106 mil pelo frete, mais as despesas com o helicóptero. Já o co-piloto afirmou que o valor do frete prometido a ele por um terceiro envolvido era de R$ 60 mil, que seria dividido com Rogério quando retornassem.
Alexandre negou que soubesse que a aeronave transportava droga, “pois o bagageiro estava trancado” quando ele entrou no helicóptero. No entanto, ele reconheceu que não é um “comportamento normal” aceitar qualquer tipo de frete sem saber o que é transportado.
Ainda de acordo com os depoimentos prestados na segunda-feira à Polícia Federal, o piloto Rogério Antunes afirmou que os 445 kg de cocaína foram carregados em uma localidade próxima a Avaré, no interior paulista. A aeronave, segundo ele, fez duas paradas para abastecimento. No Campo de Marte, em São Paulo, e em Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas.